segunda-feira, 30 de junho de 2008

ÁFRICA da TÁSSIA - PARTE II

Ainda no meu vôo de ida, na TAAG: Depois do saco plástico oferecido como solução para a goteira no ar-condicionado, achei por bem não reclamar da minha poltrona emperrada. Fiquei com medo da aeromoça me relocar para a turbina do avião. Preferi abrir um livro, esperar o avião decolar com a esperança de que meus pensamentos se perdessem no tempo e no espaço, a milhares de metros de altitude, junto às nuvens. 10, 15, 20, 30, 35 minutos. Todos acomodados e nada do avião decolar. Continuávamos ali parados na pista do Galeão. Dentro de mim, aquela demora roía toda a minha estrutura. Botava em prova a minha escolha. Eu queria sair logo do Brasil, queria piscar o olho e acordar em Angola na rotina nova. Como se existisse uma linha divisória: metade de mim pedia pra ficar. A demora em partir só piorava tudo. Uma tortura. Duelo com o racional que gritava sedento para conhecer a vida além mar. 1h10 após ter entrado no avião - * uma hora e dez minutos depois - finalmente levantamos vôo em direção ao Atlântico Sul. *Dizem que isso é super comum. Quando cheguei no Rio, por volta das três da tarde, ninguém sabia informar se o vôo das 17h, rumo a Luanda, estava confirmado. Decolamos às 20h. E não se trata de crise dos controladores de vôo. O atraso faz parte do jeito TAAG de voar. O serviço de bordo começou com um jantar. -Frango ou peixe? pergunta a aeromoça. Escolho peixe. Ao abrir o pratinho me deparo com um pedaço de bife sangrento. Tudo bem, ela deve ter se enganado, penso comigo mesma. - Moça, veio errado. - Pediste isto. Rebateu sem nem direcionar os olhos a mim. Terminou de servir o rapaz da ponta e deu as costas. Assunto encerrado. Não gostei do cheiro da comida menos ainda da aparência. Tampei novamente e empurrei pro canto da bandeja. - Não coma não. Da última vez tive dor de barriga, alertou o passageiro que viajava do meu lado. Fiquei no paozinho com manteiga e coca-cola. Mas o lanchinho deu sede. Quando a aeromoça passou de volta pra recolher os pratos, pedi água. - Já bebeste gasosa, respondeu. Mais uma vez, fiquei pasma. A resposta curta e grossa incomodou o meu colega de encosto de braço. - Mas a dama quer água! Onde já se viu negar água a alguém?, disparou o rapaz. A aerokota saiu raivosa, feito criança malcriada quando é desafiada pelo pai. Dois minutos depois voltou com o semblante fubando, copo de água nas mãos, como se tivesse tido um trabalho enorme pra molhar a minha garganta. Como gente é bicho que não se mede, desconfiei que a moça tivesse cuspido no copo ou então recolhido a água da latrina, assim como fazem os garçons quando se sentem maltradados pelos clientes. Agradeci a bondade e deixei o copo na bandeja esperando a próxima turbulência colocar fim naquilo. Era o começo de sete horas de total desconforto na poltrona sem reclinar, com fome e sede. Meu sono não veio com o apagar das luzes. Estava sentada na janela, abri pra ver o que tinha do lado de fora. Apenas escuridão e umas nuvens. Era um nada, mas, misteriosamente, me agradava. - Tem que ficar fechada, interrompeu a aerokota. Que saco, que tédio, que horror! Que criatura mal amada, pensei com meus botões. Pior que não era a mesma da goteira nem a da água nem a do peixe que era um bife mal passado. Era uma outra, inédita até então, mas com a mesma grossura peculiar, além dos 5 cm de unha natural, sem ser postiça, outro elemento comum às moças. Quando finalmente amanheceu, desembarquei em Luanda. 7h da manhã no horário local, quatro horas a mais que na Bahia (vide relógio no sidebar). Lá do alto, quando o avião foi baixando aos pouquinhos, logo me chamou atenção a quantida de navios atracados na baía. Eram tantos, de meter inveja no porto de Santos (Tia Denis, essa é pra você). Parecia uma maquete de batalha naval. Dias depois entendi que a comida escassa no supermercado, o iogurte estragado, a variedade de bebidas alcóolicas, os carros importados, as roupas, os materiais de construção civil e tudo mais que você puder imaginar como essencial ao abastecimento de uma cidade, vem dali. Daquele congestionamento no mar. Angola não tem indústria e importa absolutamente tudo o que é consumido no país. Mas esse é assunto para um outro post. Vamos voltar ao desembarque no avião. Foi bom pisar em terra firme. Queria mesmo chegar na África. Problema que demorou mais de duas horas pra cruzar a linha da imigração. O meu vôo inteiro precisava ter o passaporte carimbado, apenas uns 15 eram angolanos. No mesmo momento, chegaram dois vôos da TAP e outro da Air France, também repletos de imigrantes. Fiquei uma hora em pé no sol quente, no pátio junto aos aviões, esperando a fila andar pra poder entrar no salão da imigração. Era tanta gente pra ter o visto que não cabia ali naquele lugar cuja estrutura mais parece com uma rodoviária. Foi nessa hora, novamente no desconforto, sentada na minha bagagem de mão, que comecei a entender que Luanda realmente é uma cidade em REconstrução. Como uma fábrica tocando a sirene em início de expediente, todos estavam ali pra trabalhar. Nada de turismo. Quando finalmente fui atendida no guichê da imigração ... a funcionária disparou uma seqüência de perguntas na velocidade da luz. Não consegui entender nada por causa do sotaque. - A senhora pode falar um pouco mais devagar?, pedi enquanto me esticava ao máximo, na ponta dos pés, tentando driblar o balcão de tamanho desproporcional à minha estatura. - Estás a brincar?, respondeu em nítido tom de impaciência. - Não senhora! É que não consigo ouvir direito e não entendo! É a primeira vez que venho a Luanda e embora seja a mesma língua ainda não me acostumei com o sotaque de vocês... Como resposta, ouvi o barulho do carimbo. Duas horas depois de ter chegado. Sono, sede, fome e dor de cabeça me acompanhavam. Fui tirar a minha mala e essa é outra cena que jamais vou esquecer. Uma esteira curta e estreita para quilos e quilos de bagagem de três vôos internacionais. As malas despencando a cada solavanco desgovernado do equipamento quase sem rotação. Centenas de pessoas amontoadas como se estivessem em uma rinha de galo. Nenhuma placa de sinalização indicando a qual vôo pertencia aquelas malas. Cheguei a ver passageiros furiosos por terem encontrado a mala lascada ou cadeado arrombado. Vi também dois passageiros disputando a posse da mesma mala. Preta de rodinha é altamente desaconselhada nessas horas. Quem brigou ficou por isso mesmo. Aquela confusão no desembarque, não tinha com quem reclamar. Os poucos funcionários angolanos, que estavam no local, orientavem que era em outro setor reclamação de babagem. Tive sorte. Um angolano esbelto, 1,90 de altura, safo em desembarque, funcionário da empresa na qual trabalho, me aguardava com as minhas malas. Fomos pro raio X. E outro susto. - Vou colocar sua mala aqui na esteira, você sai correndo pra pegar do outro lado, ok?, orientou P., com uma suavidade que contrariava seu porte comum aos pivôs de basquete, o esporte número 1 de Angola. Achei completamente sem sentido aquela orientação, mas não tive muito tempo pra pensar. Quando vi minha mochila com todo o meu equipamento fotográfico sendo arremessada que nem saco de batata em fim de feira, corri que nem uma louca para o outro lado do raio X. Tarde demais. Já encontrei a mochila rolando no chão. Toda calma que eu tinha preservado até então, somado ao estresse de ficar acordada por mais de 24 horas, veio por água abaixo. Catei a mochila do chão, meti nas costas e voei pra cima do funcionário do raio X que, ao invés de monitorar as malas, estava de costas para o aparelho. - CARA!!! PRESTA ATENÇAO !!! OLHA A MERDA QUE VOCÊ ACABOU DE FAZER !!! TEM EQUIPAMENTO DIGITAL E TEM .. ... .... P. me tirou daquela discussão que a nada levaria. Falou calmamente pra eu não ficar chateada enquanto me levava para o carro. Sentei no banco do carona e comecei a conferir a situação da minha máquina fotográfia e das lentes. Por sorte, estava tudo bem. Material intacto. O fim da viagem? Mais uma hora pra chegar na primeira casa em que fiquei. Dez quilômetros de distância do aeroporto. Dez quilômetros em uma hora !!! E eu apavorada! Culpa do tal do trânsito mangolê... Um terror! Mas essa, é uma outra história ... . . .

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ÁFRICA [Nina Rosa]

foto: Pierre Verger
Depois de fazer uma reportagem sobre mulheres africanas no Brasil meu interesse por esse povo ficou maior ainda. Explico o maior ainda: sempre me interessei pela cultura negra, em particular pela beleza negra (masculina então, nem te conto!). Mas voltemos à cultura. Durante a reportagem conheci a Neca. Jovem, negra, bonita. Veio de São Tomé e Príncipe em busca de estudo e liberdade. Entrevistei a Maria Odete Semedo, escritora e ex-ministra da educação e da saúde de Guiné Bissau. Forte na política e na poesia. Conheci ainda a angolana Maria, que na década de setenta veio para o Brasil com o marido e as três filhas, fugindo da guerra. Artista plástica vê cores parecidas na África e no Brasil. Mulheres com uma vida tão diferente e tão semelhante à nossa. Todas falaram da guerra e da fome. E a gente fica com pena. Como se os morros brasileiros não estivessem guerreando, como se tantas crianças não estivessem subnutridas aqui também. Mas falaram das cores, da música, da comida. Segundo elas, tudo diferente e ao mesmo tempo parecido. No mês passado fui a um lugar chamado Casa África, aqui em Belo Horizonte. É uma mistura de barzinho e espaço cultural, que fica nos fundos de uma casa. O chão é coberto por esteiras e as cortinas coloridas. Almofadas substituem as cadeiras e a comida é temperada e forte. Lá dentro uma mistura engraçada: português com português. Sotaques diferentes. Muito parecido com quando a gente reúne brasileiros de diferentes regiões. É tudo português. Mas nem parece. Nossa história com a África é tão embolada. Triste da escravidão e alegre de cultura. Passei a semana com o cabelo trançado. Trança de raiz, penteado africano. Branca de pele e negra por opção.
“Em que língua escrever As declarações de amor? Em que língua cantar As histórias que ouvi contar? Em que língua escrever Contando os feitos das mulheres E dos homens do meu chão? Como falar dos velhos Das passadas e cantigas? Falarei em crioulo? Mas que sinais deixar Aos netos deste século? Ou terei de falar Nesta língua lusa E eu sem arte nem musa Mas assim terei palavras para deixar Aos herdeiros do nosso século Em crioulo gritarei A minha mensagem Que de boca em boca Fará a sua viagem Deixarei o recado Num pergaminho Nesta língua lusa Que mal entendo Ou terei de falar Nesta língua lusa E eu sem arte nem musa Mas assim terei palavras para deixar Aos herdeiros do nosso século Em crioulo gritarei A minha mensagem Que de boca em boca Fará a sua viagem Deixarei o recado Num pergaminho Nesta língua lusa Que mal entendo E ao longo dos séculos No caminho da vida Os netos e herdeiros Saberão quem fomos” (Maria Odete Semedo in “Entre o Ser e o Amar” INEP, 1996 )

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ÁFRICA [Denis]

Che Guevara foi ao Congo um tempo depois da vitória em Cuba [existem várias versões para justificar a ida dele à África, mas no momento isso não importa]. Só acho que não mudou muita coisa da África de Che. Pior. O que mudou, escolheu o lado errado.
Devemos ficar tristes como Che ficou na África.
Na África Che Guevara pode constatar os efeitos da ignorância patrocinada por séculos de colonialismo e exploração desmedida.
Che partiu para a África para promover a libertação de povos dominados e explorados por países imperialistas, através da guerrilha.
Em Abril de 1965 Che e vários Cubanos chegaram ao Congo. Che usara o codinome Tatu.
O governo do Congo - depois do assassinato do líder Lumunba - mantinha o país numa situação neocolonial onde empresas Belgas e Americanas dominavam praticamente tudo. A primeira impressão de Che, quanto as tropas rebeldes, foi a pior possível. Os Congoleses eram indisciplinados e mau comandados. Outra surpresa foi a descobrir a crença generalizada em feitiçaria e dawa (corpo fechado).
Meses depois de sua chegada Che enviou alguns de seus homens para relatar o que se via em duas frentes rebeldes Congolesas. Os relatórios confirmaram o que ele já havia notado anteriormente e mais: os rebeldes Congoleses forçavam os camponeses a lhe fornecerem comida - um desastre total.
Che era obrigado a lidar com homens que tinham pouca formação política, quase nenhuma noção de missão e ainda menos espírito de luta.
Três meses depois, ele ainda não havia se encontrado com Kabila o líder Gongolês e a essa altura, os cubanos estavam insatisfeitos com a falta de "ânimo" dos congoleses que pareciam não querer ganhar a "guerra". No dia 24 de outubro o acampamento de Che foi invadido por tropas do governo. Che e seus camaradas bateram em retirada. No dia 18 de novembro Che avisou que estava batendo em retirada.
Em todos os seus relatos, transformados em um livro que durante muito tempo ficou escondido e bem guardado por sua mulher Aleida March e por Fidel Castro - a tristeza e a decepção estão presentes. O livro é um verdadeiro lamento de um homem que de repente se vê no meio de uma guerra que só ele queria, num país totalmente estranho e ao lado de um povo que simplesmente não queria lutar. Um povo totalmente ignorante e desinteressado em mudar as coisas, conformado com a miséria e o lixo com o qual conviviam. Che lamenta a ignorância fabricada e alimentada, a falta de interesse e o alto índice de delatores e desertores.
O Livro foi publicado recentemente e se chama Passagem da Guerra Revolucionária: Congo (Editora Record).

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DENIS RIVERA

NEM FUTEBOL
A FIFA já pensa numa alternativa para a Copa do Mundo de 2010.

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EM CHOQUE

Foi uma sexta-feira inesquecível. Uma surpresa triste pra todo mundo. A emissora decidiu tirar do ar o Feminina. O programa começou em setembro do ano passado e vinha conquistando um respeito muito grande em Minas Gerais. Era, sem falsa modéstia, o programa de maior qualidade no ar pela emissora e um dos melhores no estado. Mas saiu do ar, segundo a diretoria por baixa audiência. Eu bem sei que a audiência foi o menor dos problemas mas não quero e não devo ficar discutindo isso. O que chocou a mim e a todos os outros foi a maneira desrespeitosa com que o processo foi desencadeado. Vinte pessoas colocadas na rua, da noite para o dia, sem aviso prévio e sem nenhum direito trabalhista. Sim, amigos isso ainda existe. O que me entristece é que eu tinha encontrado um oásis em meio a essa loucura que é nossa profissão. Tinha encontrado um lugar em que as pessoas se tratavam com respeito e carinho. Um lugar em que a qualidade era a ordem do dia e no qual ninguém queria puxar o tapete de ninguém. Tenho confiança de que nehum dos funcionários do programa ficará sem emprego. São ótimos profissionais. Estou em busca de um novo emprego. Gostaria muito que fosse um novo oásis, mas confesso que depois desta tá difícil acreditar que oásis ainda existam.

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sexta-feira, 27 de junho de 2008

REDAÇÃO GAUCHA X REDAÇÃO BAIANA

Fui no clic da semana que já está no ar há duas semanas. Leio os sobrenomes da turminha e pela enésima vez comprovo - estarrecida - que nosso Brasil são vários Brasis e Sul é Sul maravilha: Garcia, Bittencourt, Zasso, Ramos, Berleze, Marin, Charão, Barcelos, Rivé, Ferrari, Avila, Vogt, Friedrich e Wodzik. Tem 2 simplezinhos marcando presença: Fernandes e Alves, e o brasileirissimo Silva. De quebra um Simões, que construíram o tal dO "A Tarde" faz mais de um século. Por aqui, numa redação, os sobrenomes ... bem ... pouca variação entre os Silva, os Santos e os Souza, sem esquecer os Magalhães. Mas bom mesmo são os nomes: Começando pelo meu favorito Casemiro [dito sempre com Z Cazemiro], Jânio, Wellington, Genildo, Tasso, Jefferson, Washington, Josalto, Josemar, Zés, Chicos, Jãos, Demóstenes, Edmilson, Symon, Deodato, Valmar, Jolivaldo e Georgina, Anna e até Denis [mulher ...]. Adoro meu Santiago. E adoro esse Brasilzão de meu Deus!

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Uma canção pra refletir um outro tempo

Bob Marley acreditou no Zimbawe que pôs fim à colônia inglesa. Pensou ser o início de uma nova era. Guerra para alcançar a sonhada libertação após anos de colonialismo. Não queria que o povo fosse alvo de mercenários. Acreditava-se piamente que todo mal vinha de fora. Queria uma exclusiva hoje, dia 27 de junho de 2008, com o rei do reggae music. Seria digno de prêmio.
ZIMBABWE Every man gotta right to decide his own destiny And in this judgment there is no partiality So arm in arms, with arms We will fight this little struggle 'Cause that's the only way We can overcome our little trouble Brother you're right, you're right You're right, you're right, you're so right We gonna fight, we'll have to fight We gonna fight, fight for our rights Natty dread it in a Zimbabwe Set it up in a Zimbabwe Mash it up in a Zimbabwe Africans a liberate Zimbabwe No more internal power struggle We come together, to over come the little trouble Soon we will find out Who is the real revolutionary 'Cause I don't want my people To be contrary Brothers you're right, you're right You're right, you're right, you're so right We'll have to fight, we gonna fight We'll have to fight, fighting for our rights To divide and rule Could only tear us apart In everyman chest there beats a heart So soon we'll find out Who is the real revolutionaries And I don't want my people To be tricked by mercenaries Brother you're right, you're right You're right, you're right, you're so right We gonna fight, we'll have to fight We gonna fight, fighting for our rights Natty trash it ina Zimbabwe Mash it up ina Zimbabwe Set it up ina Zimbabwe Africans a liberate ZimbabweAfricans a liberate Zimbabwe Natty dub it ina Zimbabwe Set it up ina Zimbabwe Africans a liberate Zimbabwe Every man got a right To decide his own destiny

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A CENA [com delay]

Lula abraçando calorosamente FHC no velório foi tudo. Vi na Globo Internacional.

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Atchiiiiimmmmmmmmmm!

Pense numa mulé gripada. Pense.

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NOTICIAS DO ZIMBABWE

Vitória garantida para Mugabe, depois de desistência do líder da oposição 27.06.2008 - 09h06 AFP, Lusa
As mesas de voto para a segunda volta* das presidenciais no Zimbabwe abriram às 06h00 de Lisboa, com Robert Mugabe a ignorar os apelos da comunidade internacional para um adiamento, face à desistência do candidato da oposição, Morgan Tsvangirai. As cerca de 9.000 mesas vão estar abertas até às 19h00 locais (18h00 de Lisboa) para permitir aos 5,9 milhões de eleitores o exercício do direito de voto numas eleições condenadas pela comunidade internacional.A polícia nacional acusou hoje a oposição de querer perturbar o acto eleitoral, tendo acusado cinco jovens do MDC de quererem deitar fogo a assembleias de voto.Sendo Robert Mugabe, de 84 anos, o único candidato, a vitória está garantida, depois de ter perdido a primeira volta das presidenciais para o candidato da oposição, Morgan Tsvangirai. No fim-de-semana, o líder do movimento para a Mudança Democrática (MDC) e vencedor da primeira volta anunciou que desistia da corrida devido à "orgia de violência" política que o regime patrocinou desde a primeira volta, com um balanço até então de 86 oposicionistas mortos, mais de 10.000 pessoas feridas e 20.000 casas destruídas. Nos dias que se seguiram, o Conselho de Segurança e o secretário-geral da ONU, a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), a União Europeia, os Estados Unidos e até o ex-Presidente sul-africano símbolo - como Mugabe - da luta contra a supremacia europeia em África Nelson Mandela condenaram a violência política no país e pediram ao regime zimbabweano o adiamento da votação. (*) o mesmo que Segundo Turno.

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ORAI E VIGIAI

Os olhos do mundo no Zimbabwe
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quarta-feira, 25 de junho de 2008

Africa United

Alguém olhe pro Zimbabwe, peloamordedeus.

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O PAI

Dona Rute que me perdoe, mas será que o viúvo vai assumir o filho que tem com a jornalista discreta? Ou a jornalista pode deixar de ser discreta, né? Sim, porque depois que a chic no último, a fina embaixatriz, rodou a baiana aqui nos lados da Graça reclamando os direitos do filho ... tudo é possível! ; ; ; ;

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quinta-feira, 19 de junho de 2008

The Cooking Fellowship

Um blog que dá água na boca.
Gente, essa turma se diverte COZINHANDO!
E garantem: depois que passaram da mesa ao fogão, EMAGRECERAM!!!

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quarta-feira, 18 de junho de 2008

NASCIDO PARA VENCER

Tenho o prazer de conhecer Roberto Carlos Ramos. Algumas pessoas se lembram dele numa propaganda da Globo que dizia: sou brasileiro, não desisto nunca. É um homem incrível! Li um livro livro escrito por ele e aprendo com ele semanalmente aqui na TV.

Filme de Luiz Villaça tem locações no Parque Municipal e em outros pontos da capital mineira Roberto Carlos Ramos, na vida real, foi menino de rua em Belo Horizonte, ex-interno da Febem, tido como irrecuperável, e que, em meados dos anos 1970, encontrou a redenção ao ser adotado pela francesa Margherit Duvas. Alfabetizado primeiro em francês, passou a viver na Europa e, quando voltou ao Brasil, se profissionalizou como contador de histórias. Na ficção, ontem pela manhã, as suas peripécias pela sobreviência nas ruas da capital mineira daqueles tempos começaram a ser refeitas no longa-metragem O contador de histórias, de Luiz Villaça.

A favela do Acaba Mundo, a Praça Rui Barbosa e outros pontos da cidade passarão por rotina semelhante até o fim da semana. Como a produção se passa nos anos 70, um cuidado especial foi necessário para maquiar as interferências nos monumentos, prédios e até mesmo o trânsito.

O início das filmagens em Belo Horizonte contou com o aval de um convidado especial: o contador de histórias Roberto Carlos Ramos. Bem cedo, ele foi conferir tudo, fez questão de cumprimentar o garoto e a atriz portuguesa Maria de Medeiros, e optou por ir embora, deixando a equipe à vontade. O produtor do projeto, José Ramalho Jr., responsável por filmes como O beijo da mulher aranha, também foi checar de perto o início do projeto em Minas. "Estamos ficcionando uma história real de um ser vitorioso, triunfante, muito integrado com o momento que o Brasil está vivendo: uma sucessão de vitórias", adianta. Com grande expectativa para o resultado final, ele diz que não será um filme sobre violência, Febem, ou a realidade do menor abandonado. Pelo contrário. "Será a história de alguém muito pobre que encontra a redenção", anuncia. Os riscos cercam a iniciativa. "Todo filme é feito para ser sucesso. Mas só saberemos o que ocorrerá depois de pronto", completa o produtor.

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Hellouuuuuuuu

O sul está gélido, mas aí por onde as demais divinas e divino estão, não. Ninguém mais trabalha nesse blog, é? Eu resolvi dar uma forcinha pro trabalho da família, mesmo porque para poesia e bom humor, de graça, a gente não precisa de muito, não! E eis que estamos na relação dos lidos aqui!

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domingo, 15 de junho de 2008

Pronto, viramos república!!!!

Os escândalos que abalaram o Piratini continuam sacudindo o RS. Agora, a primeira reação da população diante de qualquer notícia de licitação para obras é perguntar quem está levando e quanto.
Enquanto isso, a governadora ...
( e eu faço parte da turma que nunca votaria nela, apesar do gênero)
... tenta explicar.
O porta-voz do governo diz que ela não disse o que disse...
A revista Veja desta semana traz uma reportagem sobre a crise no governo gaúcho.
Entre outras manifestações da governadora, a Veja divulgou que Yeda Crusius vê uma suposta conspiração em andamento para tentar inviabilizar sua administração e acusa o ministro da Justiça, Tarso Genro, de liderar o movimento.
— Isso é coisa da República de Santa Maria — teria dito Yeda referindo-se à cidade gaúcha que é berço político de Tarso e de sua filha Luciana Genro, deputada federal e autora do pedido de impeachment contra Yeda que foi protocolado na semana passada.
Santa Maria, também é o lugar de origem profissional do chefe da Polícia Federal no Estado, Ildo Gasparetto, que investiga as irregularidades no Detran.
A revista indica que Tarso e Gasparetto seriam realmente próximos e se encontram uma vez por mês, e que o presidente da CPI, deputado Fabiano Pereira, também teria base eleitoral na cidade.
— Será que isso é coincidência? Será que é só porque todo mundo da investigação é de Santa Maria? — teria indagado a governadora.
Aqui tem mais!
A caricatura é de Gilmar Fraga.

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DOMINGÃO

Pros mesmos.
Sol [tô em salvador lembra?]. Temperatura agradável. Vento leve.
Domingo é aquele dia em vc nunca descobre se é pior ficar em casa ouvindo o Silvio Santos ou o Faustão pela televisão dos vizinhos, ou se é pior ir ao cinema no shopping e levar tampões de orelha pra atravessar a praça de alimentação.
Enquanto a dúvida permanece vou ali na cozinha.
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sexta-feira, 13 de junho de 2008

O IMPREVISÍVEL

Meu dia é cronometrado. Acordo às 6. Caminho de 6 às 6h50. Tomo café das 6h50 às 7h00. Tomo banho e saio às 7h20. Às 7h45 tô na TV. Essa semana entre 6h50 e 7h00 além de comer eu resolvi lavar a louça do lanche do dia anterior. Depois de tudo lavadinho percebi que meus pés estavam molhados. Olhei pra baixo e vi que do ralo da cozinha estava voltando toda a água usada na lavação. Meia cozinha alagada. E pra completar, Marco Antônio, meu cachorro louco tinha chegado da caminhada com terra nas patinhas, pisado na água e carimbado com lindas patas o resto ainda seco da cozinha e boa parte da sala.

Todo o cronograma teve de ser alterado. Rodo e pano nas mãos lá fui eu gastar uns preciosos 15 minutos limpando tudo. Cheguei depois das 8 na TV, claro. Sorri e fiquei pensando no imprevisível. A gente programa a vida como um computador. Acredita mesmo que tudo vai sair do jeitinho que a gente quer. Mas nunca é.

E pra falar a verdade é aí que está a beleza dela. No que a gente não pode prever. Nas patinhas pelo chão, numa trombada num corredor, numa meia que desfia na hora de sair e a gente resolve sair sem meia. Aliás, sair sem meia pode ser até mais sexy.

Pequenos imprevistos do dia-a-dia fazem a gente ter que escolher entre sorrir ou ficar se lamentando pelo ocorrido. Grandes imprevistos nos mostram como a gente encara a vida e nos obrigam a escolher. Porque mesmo lá na beiradinha do precipício há escolha. Você pode escolher dizer:"ái meu Deus, como minha situação está difícil" e viver no difícil ou você pode escolher a entrega. A entrega é o acreditar. É o jogar pra cima e dizer: vai dar certo!

Eu hoje quero rir das patas pelo chão e acreditar que vai dar certo.

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Coisas da Pró

ELA tá maluca de tanto trabalhar. Arrumou até assessores internacionais, e uma delas é das nossas. Hoje tomou café com outra divina, a Arend, e juntas deram boas risadas, mas saíram correndo para os respectivos ganha-pão (um inclusive paga o meu salário.!) Mas ó, ELA anda doida, porque são muitos meninos, muitas exigências, porque ela é perfeccionista e chata(vai me demitir) e porque precisa de leitores e, principalmente, comentadores aqui!

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quinta-feira, 12 de junho de 2008

ELA SOU EU

há coisa de uns quinze anos toca o telefone aqui de casa. - Alô. Noga? Aqui é o Sérgio. Fazendo o quê, em casa a esta hora? E eu: - trabalhando, uai. tô trabalhando em casa agora. meu ex-divulgador poderoso, o homem que me botava na primeira página de revista ou jornal pelo menos uma vez por semana, está convencido de que eu já era. trabalhando em casa era eufemismo pra falida, desempregada, esquecida. pois hoje eu estava lendo um artigo mostrando como no mundo inteiro a tendência do escritório-em-casa é irreversível. no Brasil ainda existe preconceito. trabalhar em casa não tem nada de fácil, é preciso disciplina, organização, e um moral à prova de qualquer abalo. quem está afim de moleza pode esquecer. claro que isso se refere a quem presta serviço trabalhando em casa, e não àqueles que hoje em dia, como eu, fazem da internet um escritório amplo, sem parede, onde divulgam seu produto, publicam seus textos cotidianamente, batem papo com os amigos e batalham pra ser aceitos, amados, assistidos ali mesmo, na internet. hoje por exemplo meu tempo parou, e se eu não fizer meu esforcinho habitual a depressão me vence. meu contador de visitas parou também, às dez da noite de ontem. meu email tá devagar quase parando, descontando os vendedores de drogas sem receita, macetes pra manter a ereção um mês inteiro, ultimamente até dicas do mercado de ações americano, fora dietas milagrosas, juventude eterna e perfumes certeiros pra agarrar seu par. me sinto abandonada, depois da euforia de ontem ao me sentir amada, valorizada, lembrada. a falta de assunto pegou em mim. fico esmiuçando a vida alheia que ora termina em busca de um macete qualquer que transforme uma vidinha num assunto digno de atrair a atenção geral. até hoje não sei que macete é esse, e Deus nosso senhor só me deu talento pra escrever sobre este exato tema: a minha vidinha. e tome de disciplina, organização e vontade férrea pra não cair em depressão e resolver achar que esta minha vidinha vai acabar mesmo é numa patética coisa nenhuma, que não será publicada em papel e jamais vai pular o muro do feed da internet pra ganhar o mundo real. pior: jamais resultará no tamanho de saldo bancário que a minha rotina de luxo exige. por luxo entenda-se fazer estritamente o que dá na telha, sem rotina de trabalho nenhuma. eu já tenho esta tendência natural a me desvalorizar, comprovada ortograficamente por essa mania de só usar minúsculas. enquanto amigos que sempre invejei se vendem como um produto de primeira não importa quem esteja comprando, eu sempre acabo achando que não dou pra nada, e fico catando estas migalhas de um sucesso passado onde o Sérgio era meu parceiro inseparável na ciência de "aparecer". pergunta o Giovanni, de sua penthouse de quem ganhou o mundo, em Nova York: - grande Noga, onde é que você anda? pois te respondo, Gio: - ando trabalhando em casa, e pior, escrevendo todo dia sobre a minha vidinha. perdi o gosto por todas as outras coisas que eu fazia e além de escrever fico aqui rezando pra ver se encontro neste cotidiano chinfrim algum assunto que agrade a todo mundo. algum milagre que faça de mim um produto cobiçado. tem a fórmula aí, Gio? Quando eu crescer quero ser que nem ela: Noga Lubicz Sklar. Tem muito mais AQUI ; ;

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NA AMÉRICA

Ele é canhoto!
Ô BAMA
I YOU!
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quarta-feira, 11 de junho de 2008

MILAGRE NA ESTRADA

Um verdadeiro milagre ocorreu, na manhã de ontem, numa rodovia mineira. Duas crianças foram encontradas vivas, depois de ficarem 34 horas sozinhas, no meio do mato, com fome, sede e frio, na ribanceira à margem da MG-020, km 56, em Jaboticatubas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Nicole Almeida Torres, de 12, e Lorena Silvana Mara Silveira Torres, de 8, sofreram um acidente de carro no qual morreram os pais e os tios. Elas foram salvas por um taxista que passava pelo local e levadas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

O taxista Arilton César Silva, de 37 anos, leva passageiros de Jaboticatubas para BH diariamente. A manhã de ontem parecia mais um dia rotineiro de trabalho até que ele teve a sorte de salvar a vida das duas crianças. Por volta das 11h30, Arilton voltava para a cidade quando viu uma garotinha toda suja, com escoriações e manchas de sangue nos braços e na barriga, no meio da rodovia, pedindo socorro. Lorena contou a ele que desde segunda-feira ia para a estrada pedir ajuda, mas ninguém parava. Nicole lhe pediu água e disse que estava tomando álcool de um vidro encontrado no carro para matar a sede. "A primeira coisa que ela me disse foi 'Deus te abençoe' e eu respondi: 'Ele já me abençoou por eu ter encontrado vocês. E as duas se abraçaram e ficaram juntinhas."

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"Uma civilização é julgada pelo tratamento que dispensa às minorias". Frase de Mahatma Gandhi. Uma menina, uma criança frágil, sozinha e com medo à beira de uma estrada durante horas e horas... Que tipo de sociedade é essa em que a gente vive? Quantos motoristas não passaram pelo local? Eles não pararam pra socorrer essa menina por medo de assalto ou por negligência mesmo... Uma das meninas teve uma fratura no pulso e recebeu alta do hospital hoje. A outra está passando por uma cirurgia e corre o risco de perder a mão. Segundo os médicos se tivesse sido socorrida rapidamente poderia não estar correndo este risco.

É muito triste, gente. Chorei demais por essa menina e por nós todos. Vocês teriam parado na estrada ao ver a menina?

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Becas AVINA de Periodismo financia investigaciones

¡Es fácil el proceso de inscripción! ¡No deje para última hora! Son 250 mil dólares en apoyo a investigaciones acerca de temas relacionados al desarrollo sostenible en América Latina. El plazo para inscripción a las Becas AVINA de Investigación Periodística vence el 1 de julio. Las propuestas enviadas deben hacerse alrededor de 6 categorías/temas. Mais!

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The Associated Press busca reportero(a) en español para su oficina en Bogotá, Colombia

El (la) periodista trabajará en la oficina de AP en Bogotá, escribirá notas de último momento, reportajes y despachos de gran impacto. Deberá producir gran cantidad de notas, poniendo énfasis en primicias y el cultivo de fuentes. Seguirá instrucciones del jefe de buró y la editora de la mesa, con la meta de mantener a AP a la vanguardia, en un mercado periodístico altamente competitivo. Necesitará trabajar en equipo y estar dispuesto a cumplir horarios flexibles. Deberá concebir ideas para escribir notas, obtener primicias con frecuencia y escribir textos limpios con supervisión mínima. El cargo requiere editar y traducir al español notas en inglés. Requisitos: Experiencia comprobable reporteando, escribiendo y editando. De preferencia dominio de inglés escrito y hablado, credenciales en periodismo económico y conocimientos de periodismo multimedia. Contacte a Frank Bajak, Jefe de Noticias Andinas, fbajak@ap.org. Mais!

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terça-feira, 10 de junho de 2008

ON LINE. OU NÃO. de novo

no Samuel Celestino 10/06/2008 00:00:25 “PROBLEMAS DE SALVADOR NÃO SÃO ERROS DE UMA ÚNICA GESTÃO” Destacou o pré-candidato do DEM à Prefeitura de Salvador, ACM Neto, em entrevista ao “Se Liga Bocão”, com Zé Eduardo, ao reafirmar que, durante campanha, não vai fazer críticas pessoais a quem quer que seja. “As críticas têm que se restringir ao campo institucional”, afirmou. Questionado por um ouvinte sobre a situação da saúde municipal, o deputado disse que “falta gestão” nesta área e garantiu que, se eleito, implantará policlínicas para desafogar as unidades de saúde do Estado. Neto também comentou uma suposta fuga de investimentos da capital para Lauro de Freitas: “As empresas saem de Salvador em busca de melhores incentivos fiscais. Portanto, Salvador precisa criar mecanismos de atração de empreendimentos”. no Janio Lopo: 10/06/2008 - 00:45 Neto analisa problemas de Salvador O prefeiturável ACM Neto (DEM), em entrevista ao "Se Liga Bocão", com Zé Eduardo, disse que "os problemas de Salvador não são erros de uma única gestão", reafirmando que, durante campanha, não vai fazer críticas pessoais a quem quer que seja. "As críticas têm que se restringir ao campo institucional", afirmou. Questionado por um ouvinte sobre a situação da saúde municipal, o deputado disse que "falta gestão" nesta área e garantiu que, se eleito, implantará policlínicas para desafogar as unidades de saúde do Estado. Neto também comentou uma suposta fuga de investimentos da capital para Lauro de Freitas: "As empresas saem de Salvador em busca de melhores incentivos fiscais. Portanto, Salvador precisa criar mecanismos de atração de empreendimentos". É isso. É isso? Então tá. ; ; ;

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segunda-feira, 9 de junho de 2008

ELA TEM O PÉ PEQUENO...

Grace Mugabe aproveitou a cimeira sobre a fome para gastar 80.000 dólares em compras na capital italiana 09.06.2008, Jorge Heitor
Mulher do Presidente do Zimbabwe levantou o dinheiro do banco central a uma cotação muito mais favorável do que a do mercado paralelo
Grace Marufu Mugabe, antiga secretária de 44 anos que é casada com o Presidente do Zimbabwe desde 1996, levantou a semana passada 80.000 dólares (50.845 euros) do banco central do seu país para fazer compras em Roma, enquanto Robert Mugabe participava na cimeira da FAO sobre a fome no mundo, escreveu ontem o jornal sul-africano The Cape Argus.
A nova loucura despesista da primeira dama, numa altura em que milhões de compatriotas seus estão a viver no estrangeiro por não encontrarem emprego no Zimbabwe, e em que o Governo proibiu a ajuda humanitária internacional enfureceu alguns dos altos funcionários do banco, que falaram de uma atitude, refere o artigo. A antiga Rodésia necessita de todo o dinheiro que for possível para adquirir alimentos e outros bens essenciais. Mas a primeira dama prefere gastar as reservas nacionais nas criações de grandes costureiros; e até mesmo em sapatos, como acontecia com a filipina Imelda Marcos. "Tenho os pés muito estreitos, de modo que só calço Ferragamo", explicou recentemente Grace, a propósito da sua predilecção pelas colecções do designer italiano Salvatore Ferragamo. A forma muito especial de a ex-secretária de Mugabe ter assinalado a cimeira mundial contra a fome verificou-se alguns meses depois de, em Janeiro, ter levantado 100.000 dólares (63.557 euros) para ir de férias com o marido e os três filhos até à Tailândia e à Malásia, tendo-se chegado entretanto a especular que este último destino poderia um dia vir a ser o lugar de exílio para o casal, se a isso fossem obrigados pelas circunstâncias. Cada uma das deslocações do Presidente e da sua mulher, 40 anos mais nova, significa um grande saque no Tesouro zimbabweano, com o pormenor de que Grace ainda está a beneficiar de uma cotação muito especial: 30.000 dólares zimbabweanos por cada dólar norte-americano, enquanto no mercado paralelo são já necessários pelo menos 1500 milhões de dólares nacionais para se obter um só dólar dos Estados Unidos. A mulher cujo casamento com o Presidente ficou a marcar o resvalar do país para o abismo é conhecida ironicamente como a "primeira compradora" da nação, dizendo-se até que ela é uma das pessoas mais influentes do regime. E já lhe chegou a ser atribuída a afirmação de que o candidato presidencial do Movimento para a Mudança (MDC), Morgan Tsvangirai, jamais irá ocupar a State House, a sede do poder. P.s.: Amélia, a foto ou ilustração perfeita é com você

Ó repórti, vai desculpando, mas encontrei cada coisa que falam do marido dela ... mas cada coisa ... que achei melhor mostrar também onde eles moram. Sabe como é ... não dá pra andar dentro desses Palácios, quer dizer, mansões, quero dizer, casas, com qualquer sapatinho não, muito menos apertando o pé. E de mais a mais a mulher é chic no último! Usa óculos Dior e Rolex de ouro. A gente ADORA ela ... [sabe o que é dona repórti? Dizem - não fui eu, não vi, nem sei - que repórter que falou mal dela morreu ... entendeu agora dona repórti?] Olha, e aí por esses lados do mundo, parece que muitas poderosas são como ela. Tem até uma coisa na África chamada de "síndrome de primeira dama". Tomara que Dona Marisa aqui não pegue essa doença.

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Só vendo pra crer

O Correio da Bahia deverá lançar seu novo jornal, em conceito, no próximo mês. Essa é a previsão. Os trabalhos estão em andamento a mil por hora. Como um grupo da "nueva escuela española" organiza o projeto, diz-se que, o jornal poderá mudar de formato e à semelhança com o que ocorre com El País, La Vanguardia e El Periódico, três gigantes da imprensa da Espanha seguindo o modelo tablóide. Deu aqui.

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domingo, 8 de junho de 2008

Frase da semana

Os políticos e as fraldas devem ser mudados freqüentemente e pela mesma razão.

Eça de Queiroz

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A arte do equilíbrio

Lauro de Freitas-Portão? Nãnão. Talatona-Benfica.
Essa van azul se chama Kandonga. O piloto, kandogueiro.
É o meio de transporte disponível para situações quando só a canela não basta. Não tem ônibus nem táxi em Luanda.
Quando chegar no aeroporto, peça pra alguém ir te buscar.
Fica a dica.

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CUCO

É tanta gente indo e vindo nessa cidade. Gente daqui, gente de lá. Gente das Europa. Gente da China. Até o povo de Alah. Unidos para reconstruir Angola. Boa parte dos rostos que vejo na rua, fico sem saber se é da Bahia ou de Angola. Tudo muito parecido. A pele, o nariz, a forma de andar, o cabelo trançado, o sorriso largo. Queria saber carregar as coisas na cabeça. Algo mais além de idéias. Não entendo como uma mulher consegue equilibrar uma dúzia de ovos na cabeça. Se eu tiver que andar cem metros com o mesmo pacote nas mãos, é grande o risco de tudo se espatifar no chão. Com elas não. Sobe, desce calçada. Vira pro lado pra ver se vem carro na hora de atravessar a rua. Pára na pista, conversa com a amiga. Traz o miúdo amarrado na cintura. Passo apressado pra chegar rápido em casa. É tão fácil, tão natural, tão desinibido no cenário sofrido. Devo ser mesmo uma pessoa sem prumo na vida.

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GENIAL !

CALENDÁRIO HUMANO

Que idéia! Tinha que ser minha! Mas é dele, e está aqui. E ele ainda é tão legal, tão legal, que soltou de grátis, na rede. Vou logo dizendo que vou copiar! Vou mesmo!

No meu [ já virou meu - essa tal de propriedade intelectual, se depender de mi, vai dar em nada] tô pensando em abrir inscrições para os amigos se candidatarem. Quantos? Vejamos ... 12 meses; 31 dias; 7 dias da semana. CARACA! 50! Não tenho 50 amigos. AHA! Faltou o ano ... então dá ... 51 ! [será que vou ter que pagar roialtis?]

Pronto. Fechado. O Presidente Lula segura o 2009. Crianças!

Inscrições abertas JÁ!

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sábado, 7 de junho de 2008

Vajrasattva

Tô indo! E a Dô vai comigo!

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Ô Bama !!! I You!

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sexta-feira, 6 de junho de 2008

LENDAS - para ARI BOGIE COELHO

Vindo de Itapuan, do lado direito. Nada com o nome do bar - Twist - mas na porta tinha Marilyn de corpo inteiro, tamanho natural. Na foto ela de maillot preto e sapato altissimo. Era na porta mesmo. Pelo lado de fora. E eu, que nunca entrei no bar, fixava o olhar até onde dava. Era a mesma foto - igual a - que faz muitos e muitos anos ficava também numa porta de um outro bar. O bar era na Barra e ficava aberto 24 horas. Acho que chamava Sol e Mar. Didi, Ribas e eu, saímos muitas vezes do trabalho na TV ARATU, na época em que existia o tal do BATV 3 Edição [entrava depois do Jornal da Globo, ou antes, nem lembro mais ... sic ...] e ali era o único lugar aberto pra comer alguma coisa. Vimos o dia amanhecer dali muitas e muitas vezes. O sol empurrando o Cristo. Pois naquela bar tinha a mesma Marilyn numa mesma porta. Mas era no banheiro - unissex - [barzinho muderno aquele] pelo lado de dentro. Pensa. Sentadinha. Fazendo uma das necessidades básicas do ser humano de cara com a mulher. . . . Rio Vermelho novamente. Vi esta semana. Mesma Marilyn na porta. Foto tamanho normal. Outra. A do vestido branco que voa ao vento do metrô. O ícone Marilyn impecável. Mas eis que senão quando, vejo na janela do bar outra foto. Aquela! A foto que eu tenho aqui no arquivo pra dar de presente pra Ari Bogie Coelho. Eu não sei porque ... talvez pelo casal, talvez pelo trio ou triângulo, talvez por serem duas, sei lá porque, a foto me dá a certeza de que mulheres daquele jeito não existiram de verdade. Só ele. Please, don't play again.

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AVISEI...

"O fim do mundo chegou a Aracaju com ondas do mar de 3 a 5 metros de altura. Um tsunami. Vamos colocar nossas barbas no molho". [Bahia já]

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HOJE http://www.nytimes.com/

Nicholas Kulish* Em Tegernheim, Alemanha Não muitas sessões de leitura são restritas a um público maior de 18 anos. Um número ainda menor se passa sob a tenda de um circo. Mas nada poderia ser mais apropriado para o escandaloso best seller alemão "Feuchtgebiete" (brejo, terra úmida), da celebridade de televisão local e autora Charlotte Roche. Com descrição chamativa da vida sexual e hábitos de higiene privados da narradora de 18 anos do romance, Helen Memel, Roche transformou algo previamente repulsivo em assunto nacional na Alemanha. Desde seu lançamento em fevereiro, o romance vendeu mais de 680 mil exemplares, se tornando o único livro alemão no topo da lista global de best sellers da Amazon.com. O livro, que será publicado no ano que vem nos Estados Unidos, é um mergulho impetuoso por cada cavidade e subproduto, físico e psicológico, do corpo e mente de sua narradora. É difícil exagerar a vulgaridade do romance, e difícil descrevê-lo em um jornal para Família. "Feuchtgebiete" começa em um quarto de hospital após um acidente de depilação íntima. Ele dá uma topografia detalhada das hemorróidas de Helen, prossegue abordando o assunto de sexo anal e apenas ganha mais impulso daí em diante, chegando no final a caroços de abacate como objetos de satisfação sexual feminina e, -aqui é onde o debate começa- possivelmente, de empoderamento feminino. O assunto atingiu um nervo aqui, pegando uma onda de interesse popular na retomada do debate em torno dos papéis e imagem da mulher na sociedade.Com sua chanceler Angela Merkel e reputação progressista, a Alemanha dificilmente pareceria ávida por essa discussão. Mas a Alemanha tem uma tendência à moda antiga de esperar que mulheres escolham entre a carreira e a maternidade em vez de tentar acomodar ambas. No ano passado, outra personalidade de televisão alemã provocou uma tempestade de controvérsia a respeito do papel da mulher, ao sugerir que deveriam ficar em casa e criar seus filhos, além de mencionar de forma positiva a política nazista de encorajar as mulheres alemãs a terem famílias grandes. Além dos campos minados da história, há também problemas mensuráveis de igualdade de gênero na Alemanha, a maior economia da Europa. Dos 27 país membros da União Européia, a Alemanha está empatada com a Eslováquia como a terceira pior na desigualdade salarial entre homens e mulheres, com elas ganhando 22% menos, um número só superado por Chipre e Estônia.Logo, o assunto está sendo debatido em cada jornal e revista na Alemanha no momento. A discussão foi amplificada por dois livros de não-ficção sobre mulheres jovens, os mais tradicionais "Novas Garotas Alemãs" e "Nós Garotas Alfa".Uma provocativa rapper na Alemanha, Lady Bitch Ray, que tem seu próprio selo independente, Vagina Style Records, ganhou as manchetes quando acusou Roche de roubar sua forma explícita de empoderamento vulgar. "Eu sou o que está no livro", disse a rapper de 27 anos, cujo nome real é Reyhan Sahin, em uma entrevista por telefone. Os alemães já foram acusados de analisar as coisas em excesso. Às vezes um livro sujo e divertido é apenas um livro sujo e divertido, mas não este, segundo sua autora.Roche, 30 anos, há muito se identifica como feminista e, de uma forma primeiro explorada pelo feminismo americano dos anos 60, descreve o livro como um grito de protesto contra a opressão de um mundo feminino esterilizado, depilado com lâmina e cera, banhado com ducha. Os jornais daqui contrastam sua heroína de espírito livre, sem higiene, ao modelo de feminilidade importado dos Estados Unidos: o rol de participantes magras feito palito do "Germany's Next Top Model", um programa popular de TV realidade apresentado pela supermodelo alemã Heidi Klum.Mas Roche disse para o público daqui que sua inspiração para o livro não veio dessas mulheres, mas do corredor de produtos femininos de seu mercado local. Espiando furtivamente o público sob franjas castanhas escuras, falando em voz infantil que acentuavam suas transgressões, Roche explicou, provocando gargalhadas, como produtos com perfume de limão diziam a ela em termos censuráveis que, como dizem os comerciais, lhe faltava frescor."Não é feminismo em um sentido político, mas sim um feminismo do corpo, que tem a ver com a ansiedade, repressão e o temor de que você fede, e isto para mim é claramente feminista, a formação da confiança no seu próprio corpo", disse Roche, mãe de uma filha pequena e mais séria pessoalmente do que no palco, na semana passada durante uma entrevista após sua sessão de leitura. Os críticos de Roche dizem que se trata apenas de uma releitura moderna da não depilação das pernas, desta vez para a geração de depilação genital. Enquanto isso, sexo vende e tende a chamar a atenção. Como resultado, um debate que poderia se concentrar mais lucrativamente em orientação profissional e espaço em creches fica atolado nas velhas questões da liberação sexual.Tendo isto em mete, os críticos perguntam que ajuda prática um livro como "Feuchtgebiete" pode oferecer, e mesmo se, ao hipersexualizar a personagem principal, ele representa mais um artifício comercial do que um passo à frente. "A combinação de pornografia e feminismo é velha, e já era uma estratégia de marketing favorita da 'Playboy' nos anos 70", disse Alice Schwarzer, a feminista mais conhecida da Alemanha e fundadora da revista "EMMA", baseada em parte na revista de Gloria Steinem, em um e-mail respondendo a perguntas sobre os livros recentes. "No momento, nós estamos passando por outro revival." Estes acontecem com bastante freqüência -pense em Annie Sprinkle, a estrela pornô que se transformou em "educadora sexual", Madonna e em Eve Ensler, de "Os Monólogos da Vagina"- com graus diversos de relevância para o feminismo."Quando uma mulher quebra um tabu, isto é automaticamente incorporado ao debate do feminismo, independente de realmente pertencer a ele ou não", disse Ingrid Kolb, uma escritora alemã e feminista de longa data."Feuchtgebiete" é muito mais anatômico e escatológico do que erótico. Na entrevista, Roche disse que escreveu as cenas especificamente para provocar excitação, apenas para enterrá-la novamente no repulsivo. Perdida em toda a algazarra está uma história muito triste de uma jovem que sofreu traumas familiares, o centro emotivo do romance. Apesar de sua geração na Europa e nos Estados Unidos ter lidado com muitas das mesmas questões no início dos anos 70, há diferenças, disse Kolb, 67 anos. Por exemplo, a extremismo do culto à beleza, particularmente com cirurgia, não chegava nem perto do que é hoje.A noção de sensualidade e franqueza sexual como feminismo -empoderamento pop, se preferir- é bem estabelecida em ambos os lados do Atlântico. Como nos Estados Unidos, "Sex and the City" ultrapassou o novo "Indiana Jones" como campeão de bilheteria nos cinemas alemães no último fim de semana. O evento tinha um certo clima circense. Cerca de 200 fãs apareceram na tenda listrada amarela e vermelha, pagando mais de US$ 25 cada para ouvir Roche ler e responder perguntas. Quando a sessão de autógrafos teve início, a canção "Rivers of Babylon" começou a tocar nos alto-falantes, que, no livro, é cantada por um dos amantes de Helen como uma ode à sua prontidão sexual. Fãs ardorosas comparecem às leituras dela trazendo abacates como presente e, em vários casos documentados pela mídia, mulheres despreparadas desmaiaram diante de certas cenas. Em uma destas, Helen descreve guardar sêmen seco sob suas unhas como uma "lembrança" para saborear depois. E como atestado na leitura na minúscula Tegernheim -um subúrbio de Regensburg, no rio Danúbio, na famosamente conservadora Baviera- a controvérsia em torno do livro é mais do que uma agitação da mídia apenas em Berlim e outras cidades grandes."'Sex and the City' é sempre apenas sobre sexo, enquanto isto é mais sobre higiene, ou melhor, a falta de higiene. É algo completamente novo", disse Katja Bergmeister, 24 anos, uma estudante de Regensburg. Ela veio com uma colega de quarto e a irmã da colega, todas na faixa dos 20 anos e agarradas a pôsteres autografados de Roche. "Eu acho que agora poderemos falar mais abertamente umas com as outras", ela disse.Bergmeister e suas amigas conheciam Roche de seu trabalho como apresentadora de canais de videoclipes, mas muitas outras disseram conhecer Roche apenas pelo livro. "É sexualidade como nunca foi representada nas revistas femininas, só que mais próximo da vida real", disse Silvia Wilfurth, 28 anos, uma psiquiatra de Regensburg. "Ele fala de temas do corpo e sexualidade que normalmente não são abordados e faz bem serem discutidos." Roche, que nasceu na Inglaterra mas se mudou para a Alemanha quando era pequena, disse que espera poder ajudar as mulheres a encontrar "uma linguagem para a luxúria". A resposta sensacional ao seu livro foi inesperada, mas ela encara tudo sem perder o equilíbrio, incluindo sua presença no topo. "Eu diria que minha própria profissão é circense, de forma que me sinto bem à vontade", ela disse. Alex Bolland, o organizador da sessão de leitura, disse que as autoridades locais o obrigaram a limitar o evento para maiores de 18 anos, mas que ele ainda assim estava contente por organizar o evento para Roche."Quase não há mais tabus hoje", disse Bolland. "Eu aprecio quando alguém consegue mostrar que ainda existem alguns." *Victor Homola, em Berlim, contribuiu com a reportagem Tradução: George El Khouri Andolfato

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Recebi da Bahia



quinta-feira, 5 de junho de 2008

PONTO DE VISTA

Uma amiga sobrevôou BH essa semana e me disse que a cidade está coberta por uma nuvem cinza. Poluição que nem São Paulo. E eu aqui escrevendo sobre o céu azul de inverno em Belô. Fiquei pensando numa publicidade que está espalhada aqui pela capital mineira. Não sei de que produto é, acho que de uma faculdade - sinal de que a estratégia não funcionou tão bem - mas me lembro da frase: VOCÊ MUDA, TUDO MUDA. E é isso mesmo. É a gente que vê o cinza e o azul. Eu já tive uma fase em que não só a cidade era cinza, mas as pessoas e os sentimentos. Hoje eu consigo ver gente azul, verde, amarela, cinza, preta. Hoje eu tenho dias cinzas. Mas tenho também dias azuis e verdes.

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quarta-feira, 4 de junho de 2008

Sem papo!

Óh! Prá irem parando com essa nóia de gorda...
e sim, é do mesmo do post lá embaixo!

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VELHO NOVO CASACO

Hoje eu tirei do armário um casaco antigo que eu adoro. Pensei em dá-lo pra alguém durante os últimos dois anos. Mas acabei não dando. Ele é da leva das roupas de magra. Mas ao contrário de várias outras escondidas de mim lá na casa da minha mãe, ele veio pra BH. Ele é azul mas tinha uma áurea verde de esperança de ex-magra.

Enfim, hoje eu o trouxe pra passear na TV. Não fecha mais como fechava antes, mas ficou legal assim, aberto. Me vestiu bem. Me abraçou com carinho. Gostaria de ser magra novamente. Mas me sinto melhor na minha nova pele.

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terça-feira, 3 de junho de 2008

DE LUANDA PARA LOBITO EM BENGUELA

Dona Tássia pediu pra eu botar umas fotos aqui do passeio dela este final de semana:
mapa
Caminho de Benguela - foto do Rio Cavaco na época da seca

futebol ...

Lobito - a caminho restinga de Lobito

Dona Tássia, mais com a Senhora.
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A chic é Rosana
Não usa pretinho
pra não dar pinta





Denis
coluna tranqüila
e coração ereto






Tássia
pin up e lambe-lambe
Lambe cria






Dorotéia
só escreve em italic







Paula Bolzan






Nívea Bona
Marca compasso
Vem pro abraço






Marina Victal
Mineira apresenta armas
Espada em punho








Melhores de 2008
Em 2009 eu vou...
Melhores de 2009
Em 2010 eu vou...
Melhores de 2010
Em 2011 eu vou...
Melhores de 2011
Em 2012 eu vou...
Melhores de 2012
Em 2013 eu vou...
Enviado Divino
Meu Primeiro Professor









    I Clichê


    II Clichê


    III Clichê


    IV Clichê


    V Clichê


    VI Clichê




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