SOCORRO
Ao desembarcar em Luanda, quase fico no setor de imigração porque pedi ao agente angolano pra falar um pouco mais devagar. O sujeito invocado achou que era zombaria e quase manda a imigrante aqui dar meia volta rumo ao país de origem. É que os angolanos falam tão rápido e com a língua tão presa que fica difícil de acreditar que é o mesmo idioma. Ontem fui na esquina comprar um guaraná (que no meu baianês não significa necessariamente um Antártica, mas um réfri qualquer) e fiquei 2 minutos e meio pra entender que refrigerante é só do outro lado do Atlântico. Aqui toma-se uma gasosa. De volta pra casa, pedi pro motorista sintonizar numa rádio local e quase tive um ataque de risos. Vá falar engraçado assim lá na casa da p****. No avião, quando amanheceu, a aeromoça me perguntou se eu queria uma escova de dente. Mas ela não falou dessa forma aí que vocês acabaram de ler não. Era algo do tipo: schrhups dé dewstihfr? Ai ai. Por enquanto acho tudo engraçado e seria eternamente hilário não fosse o motivo da viagem. Re-alfabetização já antes que seja trágico!
Marcadores: África da Tássia, Tássia Novaes
2 Comentários:
Filha... entendeu agora pq passei quase meio ano para conseguir entender o baianês? Não te assusta que logo vais estar entendendo e falando quase igual!kkkkkkkkkk
E nem se despediu de mim. snif, snif...
Ari
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