quarta-feira, 10 de junho de 2009

Pelas bandas do Uruguai (VI)

A volta foi de muito frio e chuva. Intermitentes, por vezes fininha quase neve, outras forte com rajadas de vento gélido. Começou as 7 da manhã, quando saímos de Montevidéo e não deu trégua.
Tássia e Igor dormiram boa parte do tempo (são 500km), e nem perceberam quando resolvemos pegar uma estrada vicinal rumo a San Gregorio do Polanco.
A cidadezinha de 3 mil habitantes ( sim, tudo isso!) às margens do Rio Negro, é ponto de convergência de pescadores internacionais. Mas ela se destaca mesmo - ao menos no nosso ponto de vista - é por ser um museu à céu aberto.
Os murais são as paredes das casas e prédios públicos da cidade.
Anos atrás, mas precisamente em julho de 1993, a cidade foi inaugurada como o Primeiro Museu Aberto de Artes Visuais do país e único na América Latina.
O trabalho de arte mural foi um projeto conjunto entre grupos de apoio à região, movimentos pelos direitos humanos, prefeitura e artistas plásticos da região e vindos de outros lugares do país e do mundo. Pelo que se narra, o projeto mobilizou a comunidade local e internacional na execução.
A impressão para quem chega no lugar é fantástica. A cidadezinha é um convite a percorrer cada rua à pé, ainda que o passar dos anos revelem a necessidade de restauração.
Claro que a chuva não nos deixou caminhar, além de envolver o lugar numa bruma cinza e fria, mas apenas ir na esquina e se deparar com Carlos Gardel sorrindo, na parede em frente, é algo que não tem preço.
Seguir e encontrar uma série de cabaninhas convidando para um veraneio (no caso, uma invernada?!) à beira do rio e com um trabalho desses exposto também não tem!
Não sei muito da história do lugar. Vou perguntar para minha vizinha uruguaia que se exilou no Brasil nos anos 70. A gente foge prá lá... depois eles fogem prá cá...depois prá lá de novo... e assim vamos indo!
Até entendi porque o Brizola fugiu para lá nos tempos duros - é como sair pelos fundos com todos os direitos assegurados pela soberania de cada país.
As fotos aqui foram catadas da internet e são do Mario Oscar Nahum
e no link tem os autores das pinturas. Nossa fotógrafa estava apagada...
mas a gente volta!
Em tempo, Rivera estava lotada de brasileiros, comprando enlouquecidamente nos freeshops, apesar da chuva e do frio. Infernal!
E nem os 12 casos de gripe suína na cidade parecem ter refreado a gana de consumir! Eu hem!

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1 Comentários:

Anonymous Rosana disse...

Améliaaaaaaaaaaaaaa,deu pau! E com vc!!!!
Meu pc tb se foi e to apanhando desse teclado aqui.Help!!!

11.6.09  

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coluna tranqüila
e coração ereto






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Nívea Bona
Marca compasso
Vem pro abraço






Marina Victal
Mineira apresenta armas
Espada em punho








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