Quatro dias sem folia
Há um tempo em que se quer esquecer, justamente, do tempo. Nem nostalgia, nem rejeição à grande e, potencialmente, revolucionária festa que é o carnaval. Apenas o desejo de parar e descansar. E, ao contrário da grande massa gaúcha e argentina (nesse ano) que rumam, céleres, ao litoral gaúcho e/ou catarinenses, tomei a direção oposta. Como prêmio ganhei uma ensolarada manhã numa estrada quase vazia.
Quatro dias sem pensar em coisas a fazer, em horários a cumprir, sem agito, sem fantasia, sem axé, sem samba no pé. Muito zen? Muita preguiça? Alienação? Nada disso. Tempo de conversar, de mergulhar em águas tranquilas, de tomar sol limpando a piscina, de ler aquele livro que ficou iniciado na cabeceira da cama meses a fio, de desligar as redes sociais, de esquecer o noticiário na TV, de ouvir a rádio local com os recados entre ouvintes, de dormir sem horário para acordar.
E para não dizer que fiquei alheia ao grande movimento, a banda baiana me representou!
2 Comentários:
Fez muito bem, sábia e chic mulher.
Ai mulher, me deu uma inveja branca de vc...
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