Por um triz
Por aqui ninguém respira. Parece que vivemos um ano em que o mundo resolveu cobrar todas as dívidas de uma vez só.
O moço elegante que vinha ao meu lado no ônibus iria viajar 8 longas horas de Porto Alegre a São Borja - a trabalho! Desistiu de correr risco nas estradas indo de carro. (Sim, o estresse dobra. Por isso ELA só anda de trem quando vai de Porto Alegre a São Leopoldo.)
Também não viaja mais de avião. (Entendo! A aeronave que faz essa linha parece uma kombi com asas.)
Mas eis que o moço elegante conta do colega aposentado que pegou a digníssima e foram morar no Chile. De lá ele dizem sobre como é viver de modo simples, mas num mundo "civilizado" onde a gente esquece de todas as indignações que se enfrenta no dia-a-dia do Brasil! Ele conta entre a alegria e a ponta de inveja. Ainda não pode fazer o mesmo!
A gente seguiu falando de contas a pagar, de impostos mal aplicados, de educação, de discurso sobre a educação, da falta de educação, do abandono das escolas públicas, das falhas do ensino privado mais próximo do empresarial; falamos das más estradas e das más gestões; das más gentes, das perdas sucessivas no país, da saúde caótica e da impossibilidade de se ter reservas por aqui. E sim, também do filme ruim que exibiram no ônibus.
A viagem acabou para mim e lá se foi o moço para mais quatro horas.
E eu vou ali, tá? E nem precisa ser para o Chile. Basta cruzar a fronteira com o Uruguai que já é possível respirar com um certo alívio. E ainda levo a patroa porque ela não vive sem mim!
O moço elegante que vinha ao meu lado no ônibus iria viajar 8 longas horas de Porto Alegre a São Borja - a trabalho! Desistiu de correr risco nas estradas indo de carro. (Sim, o estresse dobra. Por isso ELA só anda de trem quando vai de Porto Alegre a São Leopoldo.)
Também não viaja mais de avião. (Entendo! A aeronave que faz essa linha parece uma kombi com asas.)
Mas eis que o moço elegante conta do colega aposentado que pegou a digníssima e foram morar no Chile. De lá ele dizem sobre como é viver de modo simples, mas num mundo "civilizado" onde a gente esquece de todas as indignações que se enfrenta no dia-a-dia do Brasil! Ele conta entre a alegria e a ponta de inveja. Ainda não pode fazer o mesmo!
A gente seguiu falando de contas a pagar, de impostos mal aplicados, de educação, de discurso sobre a educação, da falta de educação, do abandono das escolas públicas, das falhas do ensino privado mais próximo do empresarial; falamos das más estradas e das más gestões; das más gentes, das perdas sucessivas no país, da saúde caótica e da impossibilidade de se ter reservas por aqui. E sim, também do filme ruim que exibiram no ônibus.
A viagem acabou para mim e lá se foi o moço para mais quatro horas.
E eu vou ali, tá? E nem precisa ser para o Chile. Basta cruzar a fronteira com o Uruguai que já é possível respirar com um certo alívio. E ainda levo a patroa porque ela não vive sem mim!
1 Comentários:
Leve mesmo, Do. Ela precisa se desligar um pouco, senão explode.
Beijaaa
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