Garoa, sai dos meus olhos*
Não quero desistir da profissão que escolhi com esmero e afinco, a qual, modéstia parte, vim ao mundo com acentuada inclinação, mas devo reconhecer que as condições climáticas não são favoráveis a minha permanencia nesse ofício.
Ser jornalista é que nem estar solto, desamparado, debaixo de um temporal. Pingos brutos caem diarimente com força no centro da minha cabeça. Quando bate, dói. Parece que vai arrancar o meu juízo. Ventos fortes sopram rumo a um lugar sem destino. Na redação, é sempre inverno. Faz frio constantemente entre as pessoas. Trovoadas propagadas pela boca do chefe abalam o meu emocional. Estou encharcada. Tenho medo de pneumonia. Procuro abrigo seguro com direito a calor humano, sombra e água fresca.
(*) inspirado em Mário de Andrade
Marcadores: A Repórti
6 Comentários:
ô menina...vc vai logo,logo para mares dantes nunca navegados...calma...
Grande inspiração. Grnade inspirador. grande inspirada.
Estou com saudades docê.
Beijo,
Seo Ari
São Paulo num tem mar, Pró.
É, Seo Ari. Saudade também sinto =)
é uma premonição, pró?
vc é boa disso.
rsrsrs Não...é uma informação mesmo! hahaha Walter ligou de Brasília e contou-me os projetos e planos! rsrsrs
bj
O lance é a gente acreditar que dentro do jornalismo há ilhas com um clima mais ameno. Eu estava a ponto de desistir do frio ou de me encapuzar pra sempre quando encontrei o Feminina, essa ilha ensolarada aqui dentro da TV. Batalhe pela sua ilha!
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