quarta-feira, 29 de julho de 2015

Partidas inesperadas

Morrer é um fenômeno duro. A experiência finita do ser. O fato inexorável. Não há como suavizar. Não há como alterar. A morte chega, pesada e definitiva, ainda que a saibamos. Pode ser uma morte prevista decorrente de doenças. Pode ser repentina, inusitada, inesperada, indesejada  das gentes, como disse Manuel Bandeira. Chegará sempre!
Morre-se também de tristeza. Não aquela visível, mas a que te vai no fundo da alma, mesmo que a aparência seja risonha. Helena Rosa da Cruz tinha 56 anos e era vista como uma guerreira. Perdeu o casal de filhos no incêndio da boate Kiss. Dois anos depois, no início desta semana, sucumbiu a uma pneumonia. Difícil não pensar que desistiu de ficar.
Aqui ficaram as marcas. Cada acidente com fogo ou incêndio com vítimas, a cidade revive a tragédia. Filhos nunca deveriam anteceder aos pais na hora da partida. Perder filhos é esvair a vida. Pode ser aos 20,30... 80 e mais. Te arrancam um pedaço e te deixam atônito.
Sim, o espírito está fúnebre, mas não tem como ser diferente nesse momento. Preciso jogar fora essa dureza toda para ver se a alma alivia.

1 Comentários:

Anonymous Sandra disse...

Algo tão triste, que nem se consegue imaginar...

29.7.15  

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coluna tranqüila
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