Desaprender
Desaprendi a escrever aqui.
Quisera contar que meu tio de 91 anos chegou sozinho pela lateral da casa, num passo curto, mas firme e determinado. Veio ver meu pai, que com 85, está doente. Eles se emocionaram. Nós também.
Amigos de uma vida inteira e ambos com a certeza de que a partida se aproxima. O diálogo girou em torno da constatação resignada dos que se foram. Muitos, quase todos. E eis que é a perspectiva da qual eles estão mais próximos.
Sentaram ao sol, riram, falaram, relembraram. É quando o tempo é outro, e o sentido também. Tudo gira em torno da memória e das reminiscências. Tudo se torna relativo e, eles, flexíveis. Deve ser este o ciclo da existência. O sentido naquilo que conseguimos ser, e naquilo que ainda podemos mudar. Alguns se mostram melhores. Bom vivenciar isto.
Quisera contar que meu tio de 91 anos chegou sozinho pela lateral da casa, num passo curto, mas firme e determinado. Veio ver meu pai, que com 85, está doente. Eles se emocionaram. Nós também.
Amigos de uma vida inteira e ambos com a certeza de que a partida se aproxima. O diálogo girou em torno da constatação resignada dos que se foram. Muitos, quase todos. E eis que é a perspectiva da qual eles estão mais próximos.
Sentaram ao sol, riram, falaram, relembraram. É quando o tempo é outro, e o sentido também. Tudo gira em torno da memória e das reminiscências. Tudo se torna relativo e, eles, flexíveis. Deve ser este o ciclo da existência. O sentido naquilo que conseguimos ser, e naquilo que ainda podemos mudar. Alguns se mostram melhores. Bom vivenciar isto.
3 Comentários:
que bonito, patroinha! beijos, paula
É. Alguns se mostram melhores. Quem vou visitar se chegar aos 91? Quem virá me ver nos meus 85?...
Belo texto. Abs
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial