QUERO DANÇAR
Há quanto tempo não danço? Não lembro. Mas sinto até agora aquele abraço ondulante... fazendo marola!
Aprendi com meu irmão, na sala, no corredor e nas festinhas regadas a cuba libre na casa dos amigos (você que tem menos de 30, 40, pode parar de ler).
Meus pais não gostavam que eu fosse mas eu tinha UM irmão! E as minhas duas amigas vizinhas também tinham IRMÃOS. Então... sempre um par de olhos masculinos era responsável por nós.
Mas o bom mesmo era durante a paquera ou já no namoro mesmo.
Quando ele soltava a mão esquerda pra colocar os dois braços na cintura da gente... era quase um pedido de casamento! E a circunferência dos braços ía diminuindo de acordo com o interesse até os braços se cruzarem nas nossas costas. Sim, porque essa decisão era dele... nós éramos mulherzinhas e não tomávamos iniciativa alguma... Mas era também o momento de descartar o moço pra sempre - caso vc não estivesse a fim. E essa decisão era nossa... totalmente mocinhas - se é que me entendes.
Era namoro. O corpo todo colado. Rosto. Coxa. Peito. Sentir o coração ressoar com a batida da música. A mão suar. Os olhares, a sincronia de passos, o movimento exato... tudo tão natural e absurdamente sensual.
A gente cresceu um pouquinho e ainda pegou o tempo do "vamos pra outro lugar" dito sussurrado no meio da pista, e também pegou o tempo de dançar junto, e muito, com os amigos.
Quem aqui dançou com Carlinhos Sampaio levanta a mão!
Aliás, tinha uns baianos muito bons nesse negócio de dois pra lá dois prá cá - e olha que não peguei os tempos áureos da Clouse Up...mas dancei bastante. E dançava bem. Era boa de samba quadradinho - onde meu irmão dá show até hoje - o que na maioria das vezes surpreendia os menos avisados.
Bom mesmo seria hoje, no restaurante, antes mesmo da sobremesa, ouvir um "quer dançar?".
E de pé, na hora em que o braço puxasse para o primeiro passo, poder se ajeitar dentro daquele abraço e me deixar levar.
Aprendi com meu irmão, na sala, no corredor e nas festinhas regadas a cuba libre na casa dos amigos (você que tem menos de 30, 40, pode parar de ler).
Meus pais não gostavam que eu fosse mas eu tinha UM irmão! E as minhas duas amigas vizinhas também tinham IRMÃOS. Então... sempre um par de olhos masculinos era responsável por nós.
Mas o bom mesmo era durante a paquera ou já no namoro mesmo.
Quando ele soltava a mão esquerda pra colocar os dois braços na cintura da gente... era quase um pedido de casamento! E a circunferência dos braços ía diminuindo de acordo com o interesse até os braços se cruzarem nas nossas costas. Sim, porque essa decisão era dele... nós éramos mulherzinhas e não tomávamos iniciativa alguma... Mas era também o momento de descartar o moço pra sempre - caso vc não estivesse a fim. E essa decisão era nossa... totalmente mocinhas - se é que me entendes.
Era namoro. O corpo todo colado. Rosto. Coxa. Peito. Sentir o coração ressoar com a batida da música. A mão suar. Os olhares, a sincronia de passos, o movimento exato... tudo tão natural e absurdamente sensual.
A gente cresceu um pouquinho e ainda pegou o tempo do "vamos pra outro lugar" dito sussurrado no meio da pista, e também pegou o tempo de dançar junto, e muito, com os amigos.
Quem aqui dançou com Carlinhos Sampaio levanta a mão!
Aliás, tinha uns baianos muito bons nesse negócio de dois pra lá dois prá cá - e olha que não peguei os tempos áureos da Clouse Up...mas dancei bastante. E dançava bem. Era boa de samba quadradinho - onde meu irmão dá show até hoje - o que na maioria das vezes surpreendia os menos avisados.
Bom mesmo seria hoje, no restaurante, antes mesmo da sobremesa, ouvir um "quer dançar?".
E de pé, na hora em que o braço puxasse para o primeiro passo, poder se ajeitar dentro daquele abraço e me deixar levar.
Marcadores: Denis Rivera
2 Comentários:
ô amiga, retome a ondulação. Vá dançar. Chame o amigo,o amante, o namorado, o vizinho, alguém também estará querendo dançar com vc! beijo
Aaargghhhhh que inveja que vc tinha irmão mais velho! Eu, primogênita, sempre desejei um para poder para com as encheções quando tinha que sair... Mas o meu veio tarde, 7 anos depois de mim. E aí, de tanto dançar escondido, acabei tendo filho cedo... Fazer o que? :) Volta pra pista, D!
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