Metade de cem
Um amigo costuma dizer que tem medo das mulheres que não escondem a idade. Segundo ele, elas são perigosamente capazes de qualquer coisa.
Ao contrário da Dó e da Dona Bona, eu já estou há uma década na fase do ENTA. Não tive crise nem aos 30, nem aos 40 e achava que chegaria à próxima etapa íncolome. Lépida e faceira! Eita engano! Quando fiz 50, elas vieram juntas, acho que acumuladas. E então percebi que levara uma rasteira do deus do tempo. O danado chegou com uma cobrança quase impagável e me jogou nos domínios de Perséfone. Foi um período sem celebrações, e também não foi um ano de lamentações - mesmo porque não poderia me dar ao luxo de. Foi sim, num primeiro momento, um tempo de perceber os limites e um exercício de elasticidade em relação a estes mesmos limites.Ou seja, para não quebrar, tem que flexibilizar. Da imagem à paciência. Da crítica à benevolência (auto). Da rigidez à tolerância. E então tudo passou a ser relativo. Assim, não sei exatamente o quê mas algo muda quando se faz meio século. Ainda estou no caminho de volta - e nele aprendi a vigiar as almas e os segredos das trevas.Ao menos das minhas! E sim, este ano tem celebração em maio!!! Estão convidadas!
Ah sim! Fiquei perigosa!
Marcadores: Rosana Zucolo
4 Comentários:
Hummm... sério... Vida muito séria... O Porto da Barra lhe espera. Venha logo antes que acabe.
Vivo dizendo isso a ela! Antes q acabe o Porto da Barra e a vida dela!
E ela acabe com a minha, claaaaro!!!!!
Hum...acho que Amélia anda fazendo estágio na psicologia... quero ver ela comentar depois o post da patroa mor!
Ro, comemorarei com vc!! Toda idade é pra ser comemoradas e as meninas acima têm razão!
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