Irmandade da Nossa Senhora da Boa Morte
A igreja do Carmo lotada, hoje, em Cachoeira. A procissão vagarosa, porém repleta de vigor. Foi revigorante reencontrar dona Dadinha. Conversamos um longo tempo, bem antes do cortejo sair. Aprendi que a santa (da Nossa Sra. da Boa Morte) nunca deve ser colocada de pé. Em hipótese alguma nem por distração. Ela fica sempre lá deitadinha, em repouso, exatamente como deve ser. A que vai espichada na procissão é Nossa Senhora da Glória. Os festejos iniciaram dia 12, mas roupa de gala é usada sempre no dia 15 de agosto. É o dia de festa, de alegria, celebração. Come-se feijoada. Segunda-feira, cozido. E na terça-feira, último dia, é a vez do caruru. Elas são 23. Exuberantes. Fortes. E misteriosas. A idade avançada é apenas um detalhe. Dona Filhinha, a mais velha, já passou dos 100. Vale a lição: o que elas buscam é a libertação.
Marcadores: Tássia Novaes
2 Comentários:
É eu reclamar... não deixem essa velha sem notícias, meninas!
Linda foto!
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