O PESO DOS QUILOS
Não importa a falta absoluta de melanina na minha pele: tenho certeza de que há sangue negro nas minha veias. Uma das pistas que tenho é o rebolado que teima em me perseguir ao ouvir um bom samba. Não posso ouvir um pandeiro que dá uma vontade louca de sambar. Se não fosse a banha que saculeja junto eu juro que dava vazão a esse meu lado mulata e saia sambando no Carnaval...
Quando penso em quantas coisas a gente deixa de fazer por ser gorda ou por se importar com o que os outros vão pensar me dá um tristeza...
Marcadores: Nina Rosa
3 Comentários:
Amélia, pode dizer: eu sou a que mais te dá trabalho...É poruqe não entendo nada de blog...me esqueci de asinar o último post: o peso dos quilos e o samba. Assina pra mim?
Nina
Ah, Nina... bobagens, minha filha... bobagens..
Tu precisa chegar aqui em Itapuã e ver uma roda de samba no mercado. É cada gordinha gostosa da porra mandando ver no pé... e no bundão... e nos peitão... e nas banhas... Por que não?
O importante é saber sambar e ter a brejeirice necessária para encantar a platéia e os parceiros. As banhas servem até para marcar o ritmo. Se jogue essa minina! Oxente!
Lembre-se que: "...baiana é aquela que entra no samba de qualquer maneira, que mexe, remexe, dá nó nas cadeiras..." (e nas banhas também - rssss)
Bjo,
Ari
Ari disse tudo, Nina! Deixa a negritude aflorar e o samba nasce pronto. Não tem banha ou censura que segure. A branquela aqui (tb de alma negra) que o diga!rsrs
Vc tá precisando ir à Bahia, ou cair num ensaio de escola de samba no Rio. Não tem terapia melhor!
bj
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